![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicJC4EBoti_hCNwBO6s5DCwDtduQH0X5_FCbxASza4wR9GeBGeN86f-8GLYiYhCIucb1JVmHVN-3vs3UCzoFnMLjTu-Hjewzzo7y4JYVUppq9hNI6mN2LIspNyAkHZEQB4kOx5IZqXk28/s320/freibeto.jpg)
Filho dos escritores e jornalistas Antonio Carlos Vieira Christo e Maria Stella Libanio Christo, Carlos Alberto Libânio Christo ficou conhecido como Frei Betto quando se tornou frade dominicano em 1966. No convento estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia Paralelamente aos seus afazeres religiosos, Começou a atuar como jornalista na revista Realidade e no jornal Folha da Tarde, órgãos de esquerda que desafiavam a censura da ditadura militar.
Os frades dominicanos participavam da resistência à ditadura, formando um grupo de apoio aos militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional) comandada por Carlos Marighella. O próprio Frei Betto explica que a tradição de participação dos dominicanos na luta política vem do tempo em que os dominicanos franceses e italianos lutaram junto com os comunistas contra os nazistas na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial.
“Estive várias vezes com Marighella. É um herói da história do nosso país. Tínhamos plena consciência das possíveis consequências. Tínhamos 20 anos na década de 1960, éramos uma geração viciada em utopia. Quanto mais utopia, menos drogas… O que não dá é viver sem sonhos”, afirmou.
Foi preso político de 1969 até 1973. “Fui torturado fisicamente na primeira prisão, em junho de 1964. Na segunda, em novembro de 1969, livrei-me da tortura física graças à intervenção do general Campos Christo, irmão de meu pai. Porém, assisti a torturas de outros presos e sofri torturas psicológicas, nos vários presídios por onde passei”. Todo esse sofrimento, Frei Betto relatou em alguns livros como “Cartas da Prisão”, “Diário de Fernando”, e “Batismo de Sangue”, onde descreve os bastidores do regime militar, a participação dos dominicanos na resistência, a morte de Marighella e as torturas sofridas por Frei Tito.
Frei Betto recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Assessorou vários governos como o de Cuba, coordenando projetos sociais e pastorais, e o brasileiro, onde ocupou a função de assessor especial do presidente Luis Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2010, coordenando também a mobilização social do programa Fome Zero.
Em 1983, ganhou o Prêmio Jabuti, com o livro “Batismo de Sangue”, com o qual ganhou renome nacional e internacional e foi adaptado para o cinema, em 2006, pelo diretor Helvecio Ratton.
Defensor da Teologia dqa Libertação, Frei Betto atualmente colabora com vários jornais e revistas de todo o Brasil, assessora movimentos pastorais e sociais e convive com personagens importantes da história política e cultural brasileira. É amigo pessoal do ex-presidente Lula, do compositor Chico Buarque, do líder Fidel Castro, entre muitos outros.
Via Liderança do PT na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
FONTE: Debate Progressista
Para quem não é cristão, esse pensamento do Frei Beto, não tem qualquer consequência. Já para o cristão, já pensaram na consequência desse pensamento???
ResponderEliminar