A História enquanto Ciência não é o estudo do passado em si mesmo. Geralmente são as questões, os problemas que nós enfrentamos no presente, que nos remetem aos estudos do passado, não só para entendermos melhor o presente, mas também como forma necessária de atuarmos neste presente na perspectiva de transformá-lo num futuro. Neste sentido cabe bem a observação do historiador José Honório Rodrigues de que "A História não é dos mortos, mas dos vivos".
Por outro lado, os conceitos enquanto abstrações e as abstrações enquanto reflexo de uma realidade objetiva, mudam com o desenvolvimento histórico da sociedade, enquanto teoria e enquanto prática, pois a capacidade cognoscitiva de cada pessoa e de cada geração é limitada pelas condições de cada etapa histórica.
No entanto, em cada etapa histórica, cada novo elemento da verdade relativa que corresponde à conquista de um determinado nível de conhecimento teórico-prático, criará as premissas que aproximarão o homem da verdade absoluta.
Portanto, conhecer a História do Socialismo é conhecer parte da verdade relativa, e conseqüentemente, parte da verdade absoluta, na busca da realização de uma sociedade verdadeiramente humana.
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