Por Kishore Mahbubani
A ofensiva partiu dos Estados Unidos antes de se
estender para a maioria dos países ocidentais: a China, com seus produtos,
espiões e ambições militares, estaria tentando desestabilizar a ordem
internacional estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Pequim se defende. Xi
Jinping montou uma operação de sedução em sua viagem à Europa, entre 21 e 26 de
março. Essa ameaça chinesa existe mesmo?
Dentro de quinze anos, a economia chinesa terá
ultrapassado a dos Estados Unidos, tornando-se a mais poderosa do mundo. Com a
aproximação dessa virada, um consenso domina Washington: a China pode
prejudicar muito os interesses e o bem-estar dos norte-americanos. O general
Joseph Dunford, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, afirma sem rodeios:
em 2025, a China deverá ser “a maior ameaça” (audiência do Senado, 26 set.
2017). Na estratégia de defesa nacional dos Estados Unidos de 2018, a China e a
Rússia são citadas como “potências revisionistas”, que procuram “forjar um
mundo compatível com seu modelo autoritário – obtendo direito de veto sobre as
decisões econômicas, diplomáticas e de segurança de outras nações”.1 “A
ameaça chinesa”, declara o diretor do FBI, Christopher Wray, “não está
relacionada apenas às questões estratégicas e do conjunto do governo; ela afeta
o conjunto da sociedade, e eu acho que vamos precisar de uma resposta na escala
do conjunto da sociedade.” Essa ideia está tão difundida que, quando o
presidente Donald Trump iniciou sua guerra comercial contra a China, em janeiro
de 2018, ele recebeu o apoio até mesmo de personalidades moderadas, como o
senador democrata Chuck Schumer.
Duas preocupações alimentam essa inquietação. A
primeira é econômica: a China teria enfraquecido os Estados Unidos por meio de
práticas comerciais desleais, exigindo transferências de tecnologia, violando o
direito de propriedade intelectual e impondo barreiras não tarifárias que
impedem o acesso a seus mercados. A segunda é política: seu desenvolvimento
econômico não estaria sendo acompanhado pelas reformas democráticas liberais
previstas pelos governos ocidentais, principalmente o dos Estados Unidos. A
China estaria se mostrando muito agressiva em suas relações com as outras
nações. Convencido de tais análises, o cientista político Graham Allison chega,
em um livro intitulado Vers la
guerre,2 à deprimente conclusão de que um conflito
armado entre os dois países parece mais do que provável.
No entanto, a China não está organizando uma força
militar capaz de ameaçar ou invadir a América, não tenta intervir nos assuntos
domésticos dos Estados Unidos e não está em campanha para destruir a economia
norte-americana. Apesar dos clamores a respeito do perigo chinês, deveria ser
possível, portanto, para os Estados Unidos encontrar um meio pacífico de lidar
com o país que, dentro de uma década, será a maior potência econômica, talvez
até geopolítica, do mundo. E fazer isso defendendo seus próprios interesses,
mesmo quando eles são contrários aos de Pequim.
Ainda é preciso começar questionando uma antiga
crença sobre o sistema político chinês. Desde o fim da União Soviética, os
dirigentes dos Estados Unidos estão convencidos de que o destino do Partido
Comunista Chinês (PCC) é ser enterrado junto com o Partido Comunista soviético.
De um extremo a outro do espectro político, eles aceitaram, mais ou menos
explicitamente, a tese apresentada por Francis Fukuyama em 1992: “Não somos
testemunhas apenas do fim da Guerra Fria, […] mas do fim da própria história
como tal: a saber, o ponto final da evolução ideológica da humanidade e a
universalização da democracia liberal ocidental como uma forma final de
governança humana”.3
Quando, em março de 2000, Bill Clinton explicou por que apoiava a adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC), ele assegurou que a liberalização política seguiria a liberalização econômica, como a cauda de uma serpente segue sua cabeça. E pediu a seus colegas: “Se você acredita em um futuro mais aberto e mais livre para o povo chinês, você deve aprovar este acordo”. Seu sucessor, George W. Bush, tinha as mesmas convicções. Na Estratégia de Defesa Nacional de 2002, ele afirmou que, “com o tempo, a China perceberá que as liberdades sociais e políticas são a única fonte de grandeza de uma nação”. Hillary Clinton foi ainda mais explícita. Estendendo o reinado do PCC, os chineses tentam, segundo ela, “impedir o curso dos acontecimentos; em vão. Eles não serão capazes de fazer isso. Mas tentarão desacelerá-lo o quanto puderem”.
Plutocracia contra meritocracia
Pode-se questionar a confiança dos tomadores de
decisão norte-americanos, que se consideram em posição de dar recomendações
políticas à China. Ainda que nenhum império tenha acumulado tanto poder
econômico, político e militar como os Estados Unidos, a assinatura de sua
Declaração de Independência (1776) tem menos de 250 anos. A história da China
começou muito antes. Ao longo dos milênios, seu povo aprendeu que os maiores
sofrimentos sobrevêm quando seu governo central está fraco e dividido, como no
século após a Guerra do Ópio (1842), ao longo do qual a China foi assolada por
invasões estrangeiras, guerras civis, fome e muitos outros males. Desde 1978, o
país tirou 800 milhões de pessoas da pobreza e criou a maior classe média do mundo.
Como escreveu Graham Allison em um editorial para o China Daily, jornal estatal chinês,
“é possível afirmar que houve, em quarenta anos de crescimento milagroso, uma
melhoria no bem-estar humano mais rápida do que durante os 4 mil anos de
história da China”. Tudo isso aconteceu enquanto o PCC estava no poder. E os
chineses não deixaram de notar que o fim do Partido Comunista soviético foi
acompanhado, na Rússia, por uma redução da expectativa de vida, pelo aumento da
mortalidade infantil e pela queda da renda.
Aos olhos dos norte-americanos, a luta entre seu
sistema político e o da China se resume ao enfrentamento entre uma democracia,
onde as pessoas escolhem livremente o governo, podem falar o que quiserem e
praticam a religião de sua escolha, e uma autocracia, onde elas são privadas
dessas liberdades. Mas, para observadores menos militantes, a clivagem se
apresenta de outra forma: ela opõe uma plutocracia norte-americana – na qual as
decisões políticas acabam por favorecer os ricos em detrimento das massas – e
uma meritocracia chinesa – na qual as decisões políticas, tomadas por
funcionários escolhidos pelo partido com base em suas competências, ajudaram a
reduzir a pobreza de maneira espetacular. Nos últimos trinta anos, a renda
mediana do trabalhador norte-americano estagnou: entre 1979 e 2013, o salário
horário real mediano aumentou apenas 6% – menos de 0,2% ao ano.4
Isso não significa que o sistema político chinês
deva persistir em sua forma atual. As violações dos direitos humanos,
principalmente a detenção de centenas de milhares de uigures,5 continuam
sendo um grande problema. Muitas vozes se elevam na China para exigir reformas.
Entre elas, a do professor Xu Jilin,6 que reserva suas críticas
mais agudas aos colegas do mundo acadêmico. Ele os acusa de dar excessiva
centralidade ao Estado-nação e muito destaque às diferenças culturais e
históricas fundamentais com os modelos políticos ocidentais. Xu argumenta que
essa insistência nos particularismos marca uma ruptura com a cultura chinesa
tradicional, que, como ilustra a noção histórica de tianxia, era um
sistema universal e aberto. Criticando a rejeição radical, por alguns de seus
pares “nacionalistas extremistas”, de “tudo o que foi criado pelos ocidentais”,
ele afirma, ao contrário, que a China sempre teve sucesso porque sempre esteve
aberta.
No entanto, mesmo um progressista como Xu não
gostaria que seu país reproduzisse o sistema político norte-americano. Pelo
contrário, o professor acha que a China deveria “explorar suas próprias
tradições culturais” a fim de promover uma “nova tianxia”. Na
frente interna, “os hans e as numerosas minorias nacionais devem gozar de plena
igualdade no plano jurídico e em termos de sua situação social; as
especificidades culturais das diversas nacionalidades devem ser respeitadas e
protegidas”. No nível diplomático, as relações com os outros países “devem ser
definidas pelos princípios do respeito pela independência soberana do outro, da
igualdade de tratamento e da convivência pacífica”.
O sistema político chinês deverá evoluir junto com
a situação econômica e social. E, em muitos aspectos, já se transformou
consideravelmente – abrindo-se. Por exemplo, em 1980, nenhum habitante da China
estava autorizado a viajar para o exterior como turista. No ano passado, quase
134 milhões de pessoas foram para o exterior e voltaram para casa por vontade
própria. Da mesma forma, milhões de jovens com mentes brilhantes puderam
experimentar a liberdade das universidades norte-americanas. Em 2017, oito em
cada dez estudantes quiseram voltar para casa.
Nenhum tiro nos últimos trinta anos
No entanto, uma questão permanece: se as coisas vão
bem, por que Xi Jinping impõe uma disciplina mais rigorosa aos comunistas e por
que acabou com o limite de mandatos presidenciais?7 Podemos dar
a seu antecessor, Hu Jintao, o crédito por um crescimento econômico
espetacular. Mas seu mandato também foi marcado pelo recrudescimento da
corrupção e do divisionismo, particularmente da parte de Bo Xilai, líder de
Chongqing (30,5 milhões de habitantes), e Zhou Yongkang, ex-chefe todo-poderoso
da segurança interna. Xi está convencido de que essas tendências podem
deslegitimar o PCC e atrapalhar a revitalização do país. Para enfrentar esses
terríveis desafios, considera necessário restaurar um poder central forte.
Apesar disso (ou graças a isso?), ele continua extremamente popular.
No mundo ocidental, muita gente se preocupa com seu
enorme poder e vê nisso um sinal premonitório de conflito armado. Mas essa
mudança na liderança do país não transformou de maneira fundamental a
estratégia geopolítica de longo prazo da China. Esta sempre evitou guerras
inúteis. Ao contrário dos Estados Unidos, que têm a sorte de ter dois vizinhos
pacíficos – Canadá e México –, ela tem um relacionamento difícil com vários
vizinhos poderosos e altamente nacionalistas, entre eles a Índia, o Japão, a
Coreia do Sul e o Vietnã. Dos cinco membros permanentes do Conselho de
Segurança da ONU, a China é o único que não disparou nenhum tiro fora de suas
fronteiras nos últimos trinta anos, desde a breve batalha naval com o Vietnã em
1988. Em compensação, mesmo sob o governo do presidente Barack Obama,
considerado pacifista, as Forças Armadas dos Estados Unidos lançaram em um
único ano, 2016, 26 mil bombas sobre sete países. É bastante evidente que os
chineses dominam a arte da contenção estratégica.
Claro que em alguns momentos eles estiveram à beira
da guerra.8 Com o Japão, por exemplo, por causa das ilhas
Senkaku/Diaoyu. Muito se tem falado também sobre a possibilidade de um conflito
no Mar da China Meridional, pelo qual passa, todo ano, cerca de um quinto do
transporte marítimo mundial. Em um contexto de soberania contestada em algumas
porções dessas águas, a China converteu recifes isolados e baixios nelas
localizados em instalações militares. Mas, ao contrário do que levam a crer as
análises ocidentais, o país, cuja posição na região é inegavelmente mais
afirmada no plano político, não se tornou mais agressivo do ponto de vista
militar. Inclusive, ele poderia facilmente expulsar pequenos rivais, como a
Malásia, as Filipinas e o Vietnã – mas não fez isso.
Batalha pela supremacia industrial
A rotineira narrativa da “agressão chinesa” nessa
área geralmente deixa de mencionar que os Estados Unidos perderam muitas
oportunidades de aliviar as tensões na região. Um ex-embaixador na China, J.
Stapleton Roy, declarou que, em uma coletiva de imprensa conjunta com o
presidente Obama, no dia 25 de setembro de 2015, Xi fez propostas sobre o Mar
da China Meridional que incluíam a aprovação de declarações apoiadas pelos dez
membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Anase). Ele acrescentou
que não pretendia militarizar as Ilhas Spratley, onde obras gigantescas estavam
em curso. A administração Obama não fez nenhum esforço para dar prosseguimento
a essa proposta conciliatória; ao contrário, intensificou as patrulhas de sua
Marinha. Em resposta, a China acelerou a construção de instalações defensivas
nessas ilhas.
Quanto às questões econômicas, elas não requerem
menos habilidade que os assuntos militares e diplomáticos. Esse não é o caminho
escolhido por Trump. Mesmo com suas justificativas duvidosas, a guerra
comercial que ele desencadeou contra a China lhe valeram um amplo apoio do
grande público, fenômeno que certamente põe em evidência um erro chinês: não
levar em conta as crescentes críticas suscitadas por certas práticas desleais.
No entanto, tais práticas explicam, por si só, a atitude de Trump? Na China e
em toda parte, cada vez menos se acredita nisso. O que os Estados Unidos
desejam é minar a ambição da China de se tornar um líder tecnológico. Como
observou Martin Feldstein, ex-presidente do Comitê de Conselheiros Econômicos
de Ronald Reagan, os Estados Unidos têm todo o direito de colocar em prática
políticas para impedir o roubo de suas tecnologias, mas isso não os autoriza a
bloquear o plano estratégico nacional “Made in China 2025” – um projeto
concebido para desenvolver indústrias de ponta, como a de carros elétricos, a
robótica avançada e a inteligência artificial.
Para manter sua supremacia nas indústrias de alta
tecnologia, como a aeroespacial e a robótica, os Estados Unidos não podem se
contentar em impor barreiras alfandegárias a seus parceiros. Eles precisam
investir em ensino superior, pesquisa e desenvolvimento; em outras palavras,
precisam desenvolver sua própria estratégia econômica de longo prazo para
responder à da China.
Tanto no plano político como no plano retórico, o
governo chinês tem uma visão clara do futuro de sua economia e de sua
população. Programas como o “Made in China 2025” ou o “Novas Rotas da Seda”
(Belt and Road Initiative, BRI), com seus projetos de infraestrutura, ilustram
o desejo de se tornar um ator de primeira linha nas novas indústrias. Aliás, os
dirigentes chineses insistem no fato de que seu país não pode prosseguir na
busca pelo crescimento ignorando seu custo social: a desigualdade e a poluição
ambiental. Xi reconheceu, em 2017, a necessidade de resolver a tensão “entre um
desenvolvimento desequilibrado e inadequado e a necessidade cada vez maior de
uma vida melhor para os cidadãos”.9 Ninguém sabe se o governo
será capaz de responder a isso. Mas pelo menos ele tomou consciência do
problema. Nada impede que os Estados Unidos façam o mesmo.
Ocorre que, para desenvolver uma estratégia de
longo prazo, os Estados Unidos precisam resolver uma contradição fundamental em
seus próprios princípios. Seus maiores economistas acreditam que as políticas
industriais conduzidas sob a liderança dos Estados não funcionam e defendem um
capitalismo de livre mercado. Se tal crença tem fundamento, então o principal
negociador comercial de Trump, Robert Lighthizer, não deveria ficar alarmado
por causa dos esforços de Pequim para melhorar suas capacidades tecnológicas.
Ele deveria acomodar-se confortavelmente e aguardar até que a iniciativa
industrial da China desmorone por si mesma, saboreando o espetáculo de seu
fracasso.
No entanto, se Lighthizer acredita que o plano de
2025 pode ter sucesso, cabe a ele pedir que seus concidadãos revejam seus
postulados ideológicos. Eles poderiam, então, desenvolver uma estratégia de
longo prazo equivalente. A Alemanha, aliás, provavelmente a maior potência
industrial do mundo, já conta com um roteiro como esse, chamado Industry 4.0.
Presente estratégico para Pequim
Ironia do destino: a colaboração mais vantajosa
para os Estados Unidos seria justamente aquela que eles poderiam estabelecer
com a China. Esta quer apenas utilizar suas reservas de US$ 3 trilhões para investir
mais nos Estados Unidos, que poderiam considerar uma participação no BRI, para
grande satisfação dos países envolvidos no projeto, muito interessados em
moderar a preponderância chinesa. Em suma, há muitas oportunidades para serem
aproveitadas. Assim como a Boeing e a General Electric tiraram proveito da
explosão do mercado de aviação chinês, empresas como a Caterpillar e a Bechtel
poderiam se beneficiar das grandes obras realizadas nesses países. Até o
momento, porém, a aversão ideológica dos Estados Unidos ao intervencionismo
estatal na economia torna esses cenários improváveis.
Fazia sentido que os Estados Unidos tivessem o
maior orçamento de defesa do mundo quando seu poder econômico deixava em
segundo plano todas as outras nações. Faria sentido que a segunda maior
economia do mundo ainda tivesse o maior orçamento de defesa do planeta?
Agarrar-se a essa supremacia não seria um presente estratégico para a China?
Esta aprendeu uma importante lição com o colapso do bloco soviético: o
crescimento econômico deve vir antes das despesas com armamentos. Nessas
condições, Pequim só pode se alegrar ao ver Washington desperdiçando seu
dinheiro em gastos militares inúteis.
Se os Estados Unidos conseguissem mudar sua visão
sobre a China, eles descobririam que é possível desenvolver uma estratégia
capaz de freá-la e de fazer avançar seus próprios interesses. Em um discurso
pronunciado na Universidade de Yale em 2003, Clinton enunciou a filosofia por
trás dessa estratégia, explicando, essencialmente, que a única maneira de
conter a próxima superpotência é criando regras multilaterais e parcerias que a
limitem.
Sob o reinado de Xi, a China continua favorável ao
fortalecimento da arquitetura multilateral mundial criada pelos Estados Unidos,
incluindo o FMI, o Banco Mundial, a ONU e a OMC. Ela forneceu mais forças de
manutenção da paz do que os outros quatro membros permanentes do Conselho de
Segurança. Novas oportunidades de cooperação surgirão, portanto, em fóruns
multilaterais. Mas, para aproveitá-las, os dirigentes dos Estados Unidos
precisam aceitar uma realidade: a ascensão da China (e da Índia) é inevitável.
*Kishore Mahbubani é ex-embaixador de
Cingapura nas Nações Unidas, professor de Políticas Públicas da Universidade de
Cingapura e autor de L’Occident
(s’)est-il perdu? [O Ocidente (se) perdeu?], Fayard, Paris, 2019.
Este artigo é parte de um texto publicado na revista Harper’s, em fevereiro de 2019.
NOTAS
1 “Summary of the National Defense Strategy of the
United States 2018” [Resumo da Estratégia Nacional de Defesa dos Estados Unidos
2018], Departamento de Defesa, Washington, DC. Disponível em:
<https://dod.defense.gov>.
2 Graham Allison, Vers la guerre.
L’Amérique et la Chine dans le piège de Thucydide? [Rumo à guerra.
América e China na armadilha de Tucídides?], Odile Jacob, Paris, 2019.
3 Francis Fukuyama, La Fin de l’histoire et
le dernier homme [O fim da História e o último homem], Flammarion,
Paris, 2009 (1. ed.: 1992).
4 Lawrence Mishel, Elise Gould e Josh Bivens, “Wage
stagnation in nine charts” [A estagnação salarial em nove gráficos], Economic
Policy Institute, Washington, DC, 6 jan. 2015. Disponível em:
<www.epi.org>.
5 Ler Remi Castets, “A repressão contra os uigures
no controlado mundo do ‘sonho chinês’”, Le Monde Diplomatique Brasil,
mar. 2019.
6 Cf. Xu Jilin, Rethinking China’s Rise: A
Liberal Critique [Repensando a ascensão da China: uma crítica
liberal], Cambridge University Press, 2018.
7 Até março de 2018, o presidente da República não
podia ter mais do que dois mandatos.
8 Cf. Richard McGregor, Asia’s Reckoning:
China, Japan, and the Fate of US Power in the Pacific Century [O
acerto de contas da Ásia: China, Japão e o destino do poder dos Estados Unidos
no Século do Pacífico], Viking, Nova York, 2017.
9 Discurso no XIX Congresso do PCC, Xinhua, 18 out.
2017.
*Kishore
Mahbubani é ex-embaixador de Cingapura nas Nações Unidas, professor de
Políticas Públicas da Universidade de Cingapura e autor de L’Occident (s’)est-il perdu? [O
Ocidente (se) perdeu?], Fayard, Paris, 2019. Este artigo é parte de um texto
publicado na revista Harper’s,
em fevereiro de 2019.
FONTE: https://diplomatique.org.br/devemos-ter-medo-da-china/
Casino Restaurants Near Bryson City | Mapyro
ResponderEliminarCompare 구미 출장샵 reviews and find the best casino restaurants near Bryson City 여수 출장샵 on Mapyro. MGM Resorts Casino, Hotel & 광명 출장샵 Spa. 영주 출장마사지 MGM Resorts 제주도 출장안마 Hotel & Spa.